sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Deserto e tentação

Procurar Deus é ir para o deserto, é estar a sós consigo mesmo; é mostrar o lugar onde não podemos esconder nossas próprias inverdades. É confrontar-se com seu próprio sombrio interior. O deserto é o lugar da proximidade com Deus. “Eu o conduzirei ao deserto e lhe falarei ao coração” (Os 2,16). O deserto nos possibilita entrar no Reino do Céu, pois nos obriga a cravar profundas raízes em Deus, e depositar nossa confiança Nele.  Um constante conflito humano que tem como meta a liberdade interior. Um ardo exercício consciente de calar, a fim de que o coração aprenda a desprender-se daquilo que não lhe permite entrar em contato com a verdadeira fonte interior: Deus. Calar é a arte de estar plenamente presente. É a condição previa para experimentar Deus. Só pela oração e ou (o puro calar) é que poderemos mergulhar no espaço do verdadeiro silêncio; e aí Deus habita!

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Oração do Magnificat (Lc 1, 46-56)


Minha alma glorifica o Senhor, 
Meu espírito exulta de alegria
Em Deus, meu salvador, 
Porque olhou para sua pobre serva. 
Por isso, desde agora, 
Me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, 
Porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso
E cujo nome é Santo. 
Sua misericórdia se estende, de geração em geração, 
Sobre os que o temem. 
Manifestou o poder do seu braço, 
Desconcertou os corações dos soberbos. 
Derrubou do trono os poderosos
E exaltou os humildes. 
Saciou de bens os indigentes 
e despediu de mãos vazias os ricos. 
Acolheu a Israel, seu servo, 
Lembrado da sua misericórdia, 
Conforme prometera a nossos pais, 
Em favor de Abraão e sua prosperidade, para sempre.