O primeiro dos valores sociais postos na base da própria sociedade é o da defesa da vida e do direito à vida para cada ser humano, durante a sua existência terrena, desde o momento da concepção até à morte natural.
A sociedade no seu conjunto, opta muitas vezes pelo pratico e não pelo ético (em muitas das vezes), o dia a dia , faz constatar quanto à vida humana parece ter perdido todo o valor: encontram-se recém-nascidos mortos nas lixeiras, jovens vidas despedaçadas nas tentativas de furto, no trânsito, no trabalho, no abuso de álcool e no recurso às drogas. Depois, há as criaturas suprimidas em âmbitos de vida que fazem menos notícia: recordemos em especial o aborto legal e o clandestino.
Em muitos lugares, a prática do aborto se torna algo como se fosse natural e comum, devido a falta de estrutura humana, espiritual, psicológica e financeira, leva muitas pessoas de periferias e também aquelas de classe média alta (por vergonha) procurarem como resolução de seus problemas esta pratica desumana e absurda. A resolução disso não é somente a consciência de lutar pela vida, mas ter o entendimento de que a vida é um verdadeiro presente e querer de Deus. E não podemos tomar o lugar de quem nos fez pois não somos criadores do mistério da vida , somos criaturas de Deus, criados por Ele.
Coloquemo-nos, sempre, a favor da vida. Seu preço é inegociável. Defendamos o direito à vida — e, em especial, como ensina a ética do Evangelho de Jesus Cristo, o direito à vida dos indefesos. Pois, afinal, o mais grave homicídio é o que se comete contra aqueles que sequer podem se defender.
Nenhum comentário:
Postar um comentário